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LDT 22/11/2019

Homenagem a José Màrio Branco/Hommage José Màrio Branco

Pluie d'hommages pour José M.B. L'un des plus grands noms de la chanson Portugaise est décédé. "C'est l'un des artistes les plus importants de la musique portugaise du XX/XXI siècle" déclarait Camané musicien qui entretenait une relation privilégié avec José Màrio Branco. Le President de la République Marcelo Rebelo de Sousa a déploré la perte d'un artiste "important pour la construction de la démocratie". 


Nous avons écouté /

JOSE MARIO BRANCO

Vidas Prisionáveis

Museu do Aljube RESUMO

Compositor popular. Artista de
variedades. Aprendiz feiticeiro. José Mário Branco, 76 anos, do Porto. É
assim mesmo que se apresenta um dos nomes maiores da música popular portuguesa.
Uma história feita de canções, de lutas, de valores, contada pelo próprio, num
percurso em que o presente das palavras encontra imagens que recordam meio
século de canções.

A Playlist José Mario Branco

José Mario Branco "Entre Nos" 2004 Interview environ 30mn

José Mario Branco sobre maio 1968

Festa Libertària




José Mário Branco (Porto, 25 de Maio
de 1942), é um músico e compositor (cf. cantautor) português.

Filho de
professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado
pelo ambiente pobre desta vila piscatória.

Iniciou o curso de História, na Universidade
de Coimbra, que deixou por terminar.

Expoente da música de intervenção portuguesa,
começou por ser ativo na Igreja Católica.

Depois aderiu ao Partido Comunista
Português e foi perseguido pela PIDE até se exilar em França, em 1963.

Em 1974 regressou a Portugal e fundou
o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.

Como interveniente em concertos ou
álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais,
José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português.

Entre música de intervenção, fado e
outras, são obras suas famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa
Maneira,

A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do
movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última
foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou
outro tipo de exibição pública.

Não obstante este facto, FMI será,
provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em
2004, intitula-se Resistir é Vencer em homenagem ao povo timorense que resistiu
durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril.

O ideário socialista está expresso em muitas
das suas letras. Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de
intervenção, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto
Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, mais
recentemente, Camané, com quem colabora também como produtor.

Do mesmo modo compôs e cantou
para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro
de Pesquisa

. Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma
licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de
Lisboa. Terminou o 1º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor
aluno do seu curso.

Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que
lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».

Em 2009 voltou às atuações públicas com dois
concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas
também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio
Godinho e Fausto" fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%...

José Mário Branco - "A Madrugada" (instrumental) do disco "O
Ladrão do Pão" (EP 1979)

Música de José Mário Branco É a banda sonora de "O Ladrão do Pão",
filme de Noémia Delgado,inspirado no poema com mesmo nome de Alexandre O'Neill.
Disco (todas as musicas) na integra. 4/5

José
Mário Branco - Cantiga de Trabalho

José Mário Branco - "Do
que um homem é capaz" (Resistir é vencer) 2004